quinta-feira, 30 de novembro de 2017

novamente

Retiro um bocado 
Obscuro de mim
Subtraio-me da dor
Abraço o inevitável

Abro bem os braços
Respiro bem fundo
E mergulho
No que nunca mergulhei

Divido a razão
Somo a coerência
Desfragmento-me
Abro os olhos e respiro
Novamente


Cláudio Barradas

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