quarta-feira, 6 de setembro de 2017

vejo-te

vejo-te nas sombras
qual desejo sentido
de te ver e tocar
mas fugias
permanecias nas sombras
onde somente te via
qual reflexo inanimado
de um amor impossível
vejo-te nas sombras
qual triste sentido
impossibilitado pelo arrepio
da ausência efectiva
mas desejo-te nas sombras
qual esperança eterna
de um sorriso teu
de um impossível destruído
Cláudio Barradas

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