sexta-feira, 8 de setembro de 2017

de sempre, para sempre

Não tentes ser o que não és: perfeito. Lida com as tuas imperfeições, assume-as, confronta-as e vive livre. Livre dos complexos das perfeições banais, livre das opiniões alheias de quem não gosta de ti, como és.
Julgas que ao agradar a todos demonstras o teu amor, por todos. Não fazes mais que demonstrar a tua falta de amor, por ti. Só ganharás amor e respeito alheio se te amares e respeitares, primeiro que tudo.
Não existe perfeição generalizada, bela sem senão, nem "quês" sem "porquês". Não existe. Não estás assim, nesse estado, por nada. Estás assim por tudo. Por tudo o que fizeste, por tudo o que semeaste à espera de colher. Pois, não o devemos fazer. Devemos semear sim, mas com um propósito altruísta e, aí sim, poderemos vir a colher, tal e qual como semeámos.
Desejo e muito que te encontres, que fulmines essa dor que sentes. Que possas reerguer a cabeça e prosseguir com a paz e amor que tanto precisamos para viver. Para viver a vida que temos e não para padecer numa que não temos. Vive a tua vida, primeiro que tudo, rega o teu jardim, cuida dele com amor e à tua maneira.

Do teu sempre amigo e amigo de sempre.

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