sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

sim... a mim

Julgavas que andavas perdida, tentavas procurar-te nessas experimentações, que procuravas um amor e este teimava em não te encontrar. E eu aqui, bem aqui para ti. O tempo passou e eu, tolo, fechava os olhos às oportunidades que surgiam, às portas que se iam abrindo para mim. Nem queria saber delas, nem garanto se eram portas ou janelas, se eram de papelão ou blindadas. Estava focado em ti. Mas, o decurso do tempo foi essencial na desfocagem que se queria obrigatória para eu poder prosseguir em paz, para eu começar a abrir os olhos e a prestar atenção a mim, sim... a mim.

Cláudio Barradas

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